12 de junho de 2013

Era o Verbo Divino?

Philip B. Harner, no seu artigo “Substantivos Predicativos Anartros Qualificativos: Marcos 15:39 e João 1:1”, publicado no Journal of Biblical Literature, Vol. 92, Filadélfia, EUA, 1973, na p. 85, disse que cláusulas tais como a de João 1:1, “com um predicativo anartro precedendo o verbo, têm primariamente sentido qualificativo. Indicam que o logos tem a natureza de theos. Não há nenhuma base para se considerar o predicativo theos como determinativo.” Harner concluiu na p. 87 de seu artigo: “Em João 1:1, eu acho que a força qualificativa do predicativo se destaca tanto, que o substantivo não pode ser considerado como determinativo.” – Tradução do Novo Mundo com Referências, pp. 1519

Apesar das suas  limitações e usos historicamente indevidos da Regra de Colwell, tal conceituação foi apenas ampliada 40 anos mais tarde com a publicação do artigo Qualitative Anarthrous Predicate Nouns: Mark 15.39 and John 1.1 por Phillip Harner.
Provavelmente em função das limitações da Regra de Colwell, Harner propõe demonstrar que, diferente do que se pensa sobre a Regra de Colwell (ou se fala sobre), Predicados Nominativos Anartros são fundamentalmente qualitativos, e não definidos. Observe como ele expõe tal  razão:
Esse estudo irá sugerir que substantivos predicado anartros antecedendo o verbo provavelmente funcionam primariamente para expressar a natureza ou caráter do sujeito, e que sua significância qualitativa é provavelmente mais importante que a questão se o substantivo predicado deve ser considerado definido ou indefinido[1].
Harner inicia a sua pesquisa por estabelecer dois fatos gramaticalmente aceites e indubitáveis no grego koinê do Novo Testamento sobre construções em que o predicado é antecedido por um verbo de ligação:
  1. Um predicado é anartro em Grego quando indica a categoria ou classe a que determinado sujeito é parte;
  2. Um predicado é articulado quando é intercambiável com o sujeito, dado o contexto[2].
Contudo, Harner propõe observar ocasiões em que a ordem do verso não é como a usual forma encontrada nos casos régidos pelas regras acima assinaladas. O Seu interesse é observar se a Regra de Colwell, tal como definida é verdadeira em dois casos específicos Marcos 15.39 e João 1.1. Segundo o que Harner pode entender da Regra de Colwell, esses dois versos devem ser traduzido definidamente.
Para realizar a sua análise Harner procura demonstrar como cada um dos autores dos evangelhos de Marcos e João usam sentenças com verbos de ligação. Segundo Harner, Marcos é familiar com o modo usual de se transcrever uma frase, isto é, verbo de ligação seguido de predicado anartro, pois o utiliza 19 vezes[3]. Sobre o assunto, Harner atesta:
De acordo com a regra geral é de se esperar que esses substantivos sejam indefinidos, e na maioria delas pode-se julgar ser esse o caso (…) Em alguns casos o substantivo não é indefinido, mas nesses casos existe alguma razão por que o substantivos tem uma referência específica mesmo apesar de serem anartros[4].
Outro fato que chama a atenção de Harner é que Marcos também usa ooutro modo usual de expressão de uma frase, ou seja, quando o verbo é seguido pelo predicado acompanhado artigo. Segundo Harner, Marcos utiliza esse tipo de construção 20 vezes[5]. Sobre esses casos, Harner atesta:
A regra geral para substantivos predicados indicaria que esses predicados deveriam ser definido, e em todas as ocasiões verifica-se que esse é o caso. A força do artigo é evidente e o substantivo predicado sempre se refere a uma pessoa específica ou grupo, coisas ou idéias[6].
Considerando que Marcos é tão cauteloso e cuidadoso na sua forma de escrever e atribuir o artigo, Harner passa a  auto questionar-se, por que razão ele iria utilizar uma outra forma de escrita, trazendo o substantivo predicado sem artigo antes do verbo. Segundo Harner, Marcos faz isso oito vezes[7]. Para compreender com mais clareza a razão pela qual Marcos utiliza esse tipo de construção gramatical, Harner passa a observar cada uma das ocorrências destacadas para verificar, não apenas se se trata de substantivos predicados definidos ou indefinidos, mas para verificar se existe uma força qualitativa nesses verso.
Na sua análise Harner percebeu que nem sempre a força primária dessas construções era definida, como parecia supor a Regra de Colwell. Em todos os casos examinados, Harner demonstra haver uma proeminência do sentido qualitativo (Mc.2.28; 3.35; 11.32; 12.35). Ele também demonstra que em alguns casos a força indefinida é a mais apropriada (Mc.6.49; 17.70), embora pudessem ser também qualitativa.
É interessante notar que na sua análise, alguns desses versos podem ter ênfases compartilhadas, como Mc.11.32, que pode ser tanto qualitativo quanto indefinido, ou Mc.12.35, que pode ser tanto qualitativo, definido como indefinido, dependendo do aspecto do contexto que se tem por paralelo. Harner também demonstra que em alguns casos o sentido definido é descartado (Mc.6.49; 11.32; 14.70), do mesmo modo que em outras ocasiões, o indefinido é descartado (Mc.2.28).
O caso visto com mais detalhes e atenção é o caso de Mc.15.39, em que Harner demonstra que os três usos (Q, D e I) são gramaticalmente possíveis e contextualmente aceitáveis, embora encontre problemas com o uso definido e indefinido. Sobre esse caso, Harner conclui:
Ao mesmo tempo isso deixa aberta a possibilidade de que Marcos estava pensando em Jesus nesse ponto em Jesus como um filho de Deus no sentido Helênico, ou em O Filho de Deus no sentido especificamente cristão, ou até mesmo nos dois. De todo modo, a tradução Filho de Deus[8] iria refletir as várias sombras de significado que poderia estar presente na ordem das palavras de Marcos[9].
Com essa análise em mente, Harner passa a considerar os mesmos fatos no quarto evangelho, e nota que João usa as construções PNAPV perto de três vezes mais que Marcos, mesmo que seja apenas um quarto maior. Segundo Harner, João usa 53 vezes essa construção, ao passo que Marcos usa apenas 8.
Do mesmo modo como fizera com o evangelho de Marcos, Harner atesta que João usa 18 vezes aquela construção que o verbo precede um predicado anartro, e em todos os casos nota a clara força indefinida do predicado[10]. De modo similar, Harner atesta que João usa 66 vezes aquele tipo de construção que o verbo é seguido por um predicado articulado e em todos os casos pode perceber a força definida do predicado[11].
Portanto, falta apenas observar os 53 usos do PNAPV encontrados no evangelho de João. Sobre esse grupo, Harner atesta:
Eu defenderia que 40 desses casos a força qualitativa do predicado é mais proeminente que sua definição ou indefinição[12]. Em 26 dos 53, o predicado é claramente não definido[13] e em 11 poderiam ser definidos[14], mas não existem claras indicações disso[15].
Na análise do Evangelho de João, Harner reduz o número de evidências e se dedica a observar apenas 5 exemplos. Os três primeiros (Jo.1.14; 8.31 e 9.24) Harner defender que o sentido mais proeminente é  o sentido qualitativo, ao passo que defende que em 1.14 o sentido definido ou indefinido é impossível. Também defende que em 8.31 o sentido definido é impossível e em 9.24 o indefinido é uma possibilidade remota, ao passo que o sentido definido é descartado.
Os outros dois exemplos segundo Harner seriam corretamente entendidos como exclusivamente definidos (Jo.1.49b; 9.5) em função de paralelos no próprio evangelho (Jo.149a; 8.12). Para Harner esses casos são excepcionais. É por isso que conclui do seguinte modo:
A maioria dos predicados no Quarto Evangelho são como 1.14; 8.31 e 9.24, que foram discutidos acima. Não existe base para traduzir esses predicados definidamente, e seria incorreto traduzi-los de modo definido[16].
É a partir dessa análise que Harner inicia sua observação de Jo.1.1, entretanto, para elucidar sua perspectiva de que o sentido qualitativo é o proeminente nesse tipo de construção, ele reescreve a sentença seguindo os padrões de análise que teria observado nos evangelhos de Marcos e João para tentar entender o que João quis dizer com o PANPV em Jo.1.1c:
  1. ὁ Θεὸς ἦν ὁ Λόγος (lit. O Deus era o Verbo)
  2. Θεὸς ἦν ὁ Λόγος (lit. Deus era o Verbo)
  3. ὁ Λόγος Θεὸς ἦν (lit. O Verbo Deus era)
  4. ὁ Λόγος ἦν Θεὸς (lit. O Verbo era um deus)
  5. ὁ Λόγος ἦν Θειὸς (lit. O Verbo era um ser divino)

Se João tivesse escrito a primeira clausula, teríamos o caso de uma completa equivalência e intercambiabilidade, ou seja, não haveria nenhum ὁ Θεὸς que não fosse ὁ Λόγος. Entretanto, essa equivalência certamente contradiz a segunda clausula do verso, que atesta que o Logos estava com Deus.
Se João tivesse usado a quarta clausula, o sentido seria claramente indefinido, como já observamos no evangelho de Marcos e João. Essa construção é basicamente usada para expressar indefinição. Nesse caso, haveria concordância com a segunda clausula do verso, mas causaria um problema a concepção cristã da unidade de Deus.
Se João tivesse usado a quinta, o sentido seria similar ao anterior, entretanto seria mais ameno, mas também faria do Logos uma espécie de ser divino e subordinado a Deus. Portanto, a conclusão de Harner é que João intencionou dizer algo que é distinto de qualquer uma dessas opções, ou seja, o sentido não é definido (completa equivalência) nem indefinido (uma divindade à parte de Deus). Harner também usou o substantivo theiós para defender que o uso qualitativo que entende nesse verso é distinto do sentido empregado pela palavra theiós.
Tendo considerado isso, Harner passa a demonstrar como comentaristas tem observado esse fenômeno, e como eles o fazem sem reconhecer a força qualitativa do substantivo, mas chegando a conclusões similares. Observe sua conclusão sobre esse fato:
Nos termos da análise que propusemos, o reconhecimento da significância qualitativa de theós iria remover alguma ambigüidade em sua interpretação pela diferenciação entre theós, como a natureza que o Logos compartilha com Deus, e o ho theós como a pessoa com quem o Logos tem um relacionamento. Apenas quando essa distinção é clara é que podemos dizer do Logos que Ele é Deus[17].
Harner também demonstra como algumas traduções conhecidas (RSV, BJ, NEB, Good News for Modern Man) tentaram resolver o dilema com novas propostas de tradução. Contudo para ele, todas essas versões poderiam ser representações da Clausula A, demonstrada acima. Sobre as traduções Harner conclui:
Mas, em todos os casos o leitor inglês pode não compreender exatamente o que João estava tentando expressar. Talvez a clausula pudesse ser traduzida “e o Verbo tem a mesma natureza que Deus”. Essa seria um modo de representar o pensamento de João, na qual, eu entendo, que o Logos não é menos do que o ho theós e tem a mesma natureza que theós[18].
Um último detalhe que nos chama a atenção no estudo de Harner é que ele foi capaz de demonstrar que indefinição e o sentido qualitativo são distintos do mesmo modo que o indefinido e o definido, muito embora o sentido qualitativo e definido não o sejam. Sobre esse caso, Harner diz: “As categorias qualitativa e definida, não são mutuamente exclusivas, e freqüentemente é um caso de delicada exegese que o intérprete decidir que ênfases o escritor grego tinha em mente[19]”.
Contudo, também foi hábil em observar que, dependendo do contexto conceitual (Mc.15.39) ou textual (Mc.12.35) as ênfases podem ser tanto qualitativa, indefinida quanto definida. Essa caracterização mista é fundamental para observarmos o valor de um aspecto não objetivamente observado nem por Colwell nem por Harner: O contexto Literário e Conceitual, que veremos com detalhes em outro artigo.
Assim, a conclusão de Harner sobre o assunto é:
Ao interpretar clausulas desse tipo é importante relembrar que escritores gregos também tinham outros tipos disponíveis de ordem para as palavras. Se um escritor simplesmente desejasse representar o sujeito com parte de uma classe, ele poderia usar um predicado anartro após o verbo. Se ele quisesse enfatizar que o substantivo predicado fosse definido, ele poderia ter acrescido o artigo. A disponibilidade desse tipo de ordem para as palavras, fortalece a visão de que em muitas ocasiões nós estamos observando primariamente a ênfase qualitativa no substantivo predicado anartro que precede o verbo[20].
 
Ou seja, se a intenção de João fosse descrever o Verbo como um deus ele teria usado a clausula D. Se quisesse dizer que o Verbo era uma espécie divina, teria usado a clausula E. Se tivesse a intenção de descrever o Verbo como o Deus, teria usado a clausula A.
Contudo, se João tivesse usado a clausula D, João deveria ser considerado politeísta, pois afirmaria que além de Deus, um outro deus existiria. Se tivesse usado a clausula E teria atribuído ao Verbo a condição de existência similar a de um ser angélico, uma divindade no sentido mais pagão possível, o que faria de João alguém com uma visão pagã da divindade. Se João tivesse utilizado a clausula A, teria transformado o Pai no Filho e vice-versa, contradizendo o que acabara de dizer: que o Verbo estava com Deus, e tornando-se patripassionista.
Portanto, a clausula de Jo.1.1c não pode ser nem indefinida, nem definida: É por isso que Harner defende o sentido qualitativo desse verso, pois assim não há conflito com o contexto literário ou conceitual de João.
Segue-se que o sentido de Jo.1.1c é qualitativo e dificilmente (ou até impossivelmente) definido ou indefinido, segundo Harner.
  
Usos indevidos de Harner
O artigo de Harner é em certo sentido uma novidade, que parece ter agradado os defensores de leituras não tradicionais de Jo.1.1c. Esse, ao menos, é o caso do autor anônimo do livreto “Should you believe in Trinity?”, publicado pela Watchtower Society. Nesse folheto o autor trata de monstrar o que considera errôneo nos textos considerados prova para a trindade. Ao analisar Jo.1.1 o autor atesta:
O Journal of Biblical Literature afirma que a expressão “com um predicado anartro [sem artigo] precedendo o verbo, o sentido é primeiramente qualitativo”. Como o jornal nota, isso indica que o logos pode ser conectado a Deus. Ele também fala sobre Jo.1.1: “A força qualitativa do predicado é tão proeminente que o substantivo [Deus] não pode ser traduzido como definido[21]”.
Nessa breve situação podemos observar ao menos dois equívocos:
(1) Nenhuma atribuição é feita ao autor do artigo, ou a que artigo específico teria consultado. O autor oportunamente anônimo supõe que sua citação do nome de um jornal é suficiente para demonstrar sua opinião sobre o assunto. Também podemos mencionar que tal autor nada fala sobre a ocasião da citação, ele simplesmente solta as informações em seu texto para conduzir seus leitores à suas conclusões.
(2) A mais importante frase da sentença, a saber que o sentido qualitativo é tão proeminente que o substantivo não pode ser traduzido como definido, não é uma referência de Harner a Jo.1.1, mas a Jo.1.14, ocasião em que fala sobre o substantivo sarx[22].
É bem verdade que Harner defende que Jo.1.1 não pode ser definido, pois entende que essa definição faria a sentença ser lida com a presença do artigo (O Logos é O Deus[23]), contudo, ambos os equívocos citados são insignificantes quando observamos as conclusões do autor sobre o estudo de Harner:
Portanto, Jo.1.1 demonstra a qualidade do Verbo, ou seja, que ele é divino, semelhante a Deus, um deus, mas não o Deus Todo-Poderoso. Isso se harmoniza com o resto da Bíblia, que demonstra que Jesus é chamado de o Verbo no papel de porta-voz de Deus, como um servo obediente e subordinado enviado pelo Seu superior, o Deus Todo-Poderoso[24].
O autor desse livreto claramente confunde o sentido qualitativo com o indefinido, fazendo com que a declaração de Harner sugira algo que seu artigo não diz. Para Harner a distinção entre o sentido qualitativo e indefinido é claro, pois demonstra que em alguns casos o sentido pode ser qualitativo e jamais indefinido (Mc.2.28; Jo.1.14). Em Jo.1.1, Harner defendeu que o sentido do texto certamente não é indefinido, ao contrário do que tal autor afirma com a citação de Harner:
João evidentemente intencionou dizer alguma coisa sobre o Logos que não era A [sentido definido] e mais do que D [sentido indefinido] ou E [indefinido e com theiós][25].
Com isso fica evidente que a conclusão do autor anônimo do folheto é certamente não fundamentada no trabalho de Harner. Sua má compreensão da sentença fez com que afirmasse o que Harner jamais afirmou. Com isso, ele leva seus leitores a conclusões tão equivocadas quando as dele mesmo.

[1] HARNER, Phillip, Qualitative Anarthrous Predicate Nouns: Mark 15.39 and Jo.1.1. Journal of Biblical Literature, 92 (1973); 75-87.
[2] Harner oferece uma série de Gramáticas e artigos que atestam esses dois axiomas da Gramática do Grego Koinê: Blass, Debhrunner, A Grammar of the New Testament and Other Early Christian Literature (1961) n.252, 273; A.T. Robertson, A Grammar of the Greek New Testament in the Light of Historical Research (1923) 767-8; C.F.D. Moule, An idiom=book of New Testament Greek (1953) 115-6; J.H. Moulton, A Grammar of The New Testament Greek (1963) Vol.III, 182-84; Robert Funk, The Sintax of the Greek Article: Its Importance for critical Pauline Problems (1953) 31-71, especialmente 43-44, 61-63; H.W. Smyth, Greek Grammar (1959) n.1150, 1152.
[3] Mc. 1.16; 17; 3.17; 6.34, 44; 7.11, 26; 9.35; 10.8, 43, 44; 12.25, 27, 37, 42; 13.19;; 15.16, 22, 42.
[4] HARNER, Phillip, pp.76.
[5] Mc.1.11; 3.11, 33; 4.15, 16, 18 (x2), 20, 5.14; 6.3; 7.15; 8.29; 9.7, 10; 12.7; 13.11; 14.22, 24, 61; 15.2.
[6] HARNER, Phillip, pp.77.
[7] Mc.2.28; 3.35; 6.49; 11.17, 32; 12.35; 14.70; 15.39.
[8] Observe que nesse caso Harner opta pelo uso anartro na tradução. Esse tipo de tradução não tem sido discutida na academia, e o modo como Harner usa me faz pensar que ele considera esse tipo de situação como qualitativa. Contudo, tendo a crer que tal opção é um outro modo de tradução, que não é nem definido, indefinido ou qualitativo, mas correlato, opção mais aceitável em diversos casos no NT.
[9] HARNER, Phillip, pp.81.
[10] Jo.1.41; 4.14, 18, 25; 6.55 (x2); 8.55; 9.28; 10.12; 11.38; 15.8; 18.13 (x2), 15, 38, 40; 19.12, 38.
[11] Jo.1.4, 8, 19, 20, 25, 33, 34, 49; 3.10, 19, 28; 4.10, 29, 37, 42; 5.12, 15, 32, 35, 39, 45; 6.14, 29, 33, 35, 39, 40, 41, 48, 50, 51, 58, 63, 64 (x2), 69; 7.26, 36, 40, 41; 8.12, 18, 54; 9.8, 19, 20; 10.7, 9, 11, 14, 24; 11.2, 25, 27; 12.34; 14.6, 21; 15.1, 5, 12; 17.3; 18.14, 33; 20.31; 21.12, 24.
[12] Jo.1.12, 14; 2.9; 3.4, 6 (x2), 29; 4.9; 6.63, 70; 7.12; 8.31, 33, 34, 37, 39, 42, 44 (x2), 48; 9.17, 24, 25, 27, 27, 31; 10.1, 2, 8, 13, 33, 34, 36; 12.6, 26, 50; 13.35; 15.14; 17.17; 18.35.
[13] Jo.1.14; 2.9; 3.4, 6 (x2); 4.9; 6.63; 7.12; 8.31, 44 (x2), 48; 9.8, 24, 25, 27, 28,31; 10.1, 8, 33, 34; 12.6, 36; 18.26, 35.
[14] Jo.1.12; 6.70; 8.33, 34, 37, 39; 9.17; 12.50; 13.35; 15.14; 17.17.
[15] HARNER, Phillip, pp.83.
[16] HARNER, Phillip, pp.84
[17] HARNER, Phillip, pp.87.
[18] Idem, IBID.
[19] Idem, IBID.
[20] Idem, IBID
[21] ANÓNIMO, Should you believe in Trinity. IN:
[22] HARNER, Phillip, pp.83.
[23]Nosso estudo até aqui sugere que o predicado anartro nesse verso é primeiramente de qualitativa significância, e ele só poderia ser definido se existisse alguma indicação de definição mo sentido ou no contexto
[24] ANÔNIMO, Should you believe in Trinity. IN:
[25] HARNER, Phillip, pp.85