30 de abril de 2013

Tradução da Bíblia em Português - História



Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida.

A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume, aconteceu em Londres em 1819, também na versão de Almeida. Veja, a seguir, a cronologia das principais traduções da Bíblia completa publicadas na língua portuguesa.

1753 - Tradução de João Ferreira de Almeida, em três volumes.

1790 - Versão de Figueiredo, elaborada a partir da Vulgata pelo padre católico Antônio Pereira de Figueiredo. Foi publicada em sete volumes, depois de 18 anos de trabalho.

1819 - Primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume. Tradução de João Ferreira de Almeida.

1898 - Revisão da versão de João Ferreira de Almeida, que recebeu o nome de Revista e Corrigida, 1ª edição.

1917 - Versão Brasileira. Elaborada a partir dos originais, foi produzida durante 15 anos por uma comissão de especialistas e sob a consultoria de alguns ilustres brasileiros. Entre eles: Rui Barbosa, José Veríssimo e Heráclito Graça.

1932 - Versão de Matos Soares, elaborada em Portugal.

1956 - Edição Revista e Atualizada, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

1957 - Bíblia Sagrada Ave-Maria, publicada pela Editora Ave Maria.

1959 - Versão dos Monges Beneditinos. Elaborada a partir dos originais para o francês, na Bélgica, e traduzida do francês para o português.

1968 - Versão dos Padres Capuchinhos. Elaborada em Portugal, a partir dos originais.
1969 - Revista e Corrigida, 2ª edição, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

1981 - Bíblia de Jerusalém, publicada pela Editora Paulus.

1988 - Bíblia na Linguagem de Hoje. Elaborada no Brasil, pela Sociedade Bíblica do Brasil, a partir dos originais.

1993 - Revista e Atualizada, 2ª edição, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

1995 - Revista e Corrigida, 3ª edição, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

2000 - Nova Tradução na Linguagem de Hoje, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

2001 - Nova Versão Internacional, publicada pela Editora Vida e Sociedade Bíblica Internacional.

2001 - Bíblia Sagrada, tradução oficial da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

2002 - Bíblia do Peregrino, tradução de Luís Alonso Schökel, publicada pela Editora Paulus.
2009 - Revista e Corrigida, 4ª edição, de João Ferreira de Almeida, elaborada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

Fonte: www.sbb.org.br

O Selo de Deus e a Marca da Apostasia

Aconteceu de novo. Dezasseis membros da Ordem do Templo Solar – uma dessas seitas apocalípticas que aparecem a cada dia – cometeram suicídio coletivo. A polícia francesa descobriu, num bosque da aldeia de Saint-Pierre-de-Cherennes, perto da aprazível Grenoble, dezasseis mortos, entre os quais, três crianças. Catorze corpos estavam carbonizados e dispostos em círculo, seguindo o mesmo ritual macabro adotado no suicídio coletivo de 1995.
Como no trágico incidente anterior, as vítimas foram executadas voluntariamente, com tiros na cabeça, por outros dois membros da seita que eram policiais. Depois de queimar os corpos, os dois carrascos também se suicidaram. A primeira tragédia aconteceu em 1995, quando a seita induziu à morte 35 pessoas na Suíça e no Canadá.
A Ordem do Templo Solar é uma seita pequena, com pouco mais de 400 membros espalhados por vários países. Os líderes – o médico homeopata belga, Sue Jouret, e o francês Joseph di Mambro – convenceram os seus seguidores de que a morte era apenas uma espécie de transição para alcançar o planeta Sírius, lugar de eterna paz e bem-estar. Enquanto isso, eles se encarregariam de administrar os bens materiais dos seguidores!
A polícia encontrou na conta de um dos líderes, 200 milhões de dólares. Por que você acha que pessoas ricas e cultas são enganadas com tanta facilidade? O que aconteceu com o homem deste fim de século? Existe no coração humano um certo medo existencial. Independente de religião, cultura ou posição social, existe no fundo de cada homem a sensação de que este mundo caminha à destruição completa. E a pergunta é: Como?
Futuro incerto
Os estudiosos do crescimento populacional acreditam que a humanidade está se multiplicando tão aceleradamente que chegará a um ponto em que toda a produção de alimentos não será suficiente para atender as necessidades humanas. Os mais pessimistas crêem até que os homens começarão a se devorar uns aos outros.
Há, por outro lado, os que temem uma guerra nuclear. Acreditam que este planeta não sobreviveria a uma série de explosões atómicas. Para onde fugir então? A violência, a inveja, a exploração do homem pelo homem fazem-nos sentir que este mundo não é um lugar seguro para se viver. Os princípios morais que serviam como alicerces de uma sociedade justa estão sendo cada vez mais discutidos e colocados de cabeça para baixo. Racionaliza-se em torno do que é certo e errado. Discute-se o princípio de autoridade; rejeitam-se os valores espirituais.
A nossa sociedade tornou-se secularista. Deus não passa de um nome ou de uma simples “energia” que pode ser encontrada em tudo; mas que não tem poder nenhum para intervir nos destinos do homem. O capital encontra-se concentrado nas mãos de uns poucos, enquanto o trabalho não é valorizado. Na verdade, com os avanços da tecnologia, torna-se quase dispensável, deixando a grande massa humana em desespero quanto à sua sobrevivência.
Cultos apocalípticos
É preciso fugir deste mundo. Mas para onde? Eis o motivo por que aparecem constantemente cultos apocalípticos que, apesar dos trágicos desenlaces a que chegam, arrebanham seguidores em todos os países e em todas as classes sociais. Observe alguns exemplos:
1. Jim Jones levou 913 pessoas ao suicídio coletivo em 1978, na Guiana Francesa, prometendo que todos iriam para o Céu.
2. David Koresh, autoproclamando-se Filho de Deus, do ramo davidiano, levou à morte 70 homens, mulheres e crianças, confrontando-se com a polícia no ano de 1993, em Waco, Texas.
3. No Japão, membros da Seita Aumshinrikyo provocaram uma explosão “apocalíptica” no trem de Tóquio, em 1995. Onze pessoas morreram e cinco mil foram feridas.
 
4. A polícia mexicana acusou o pastor Ramón Morales Almozan de levar à morte 29 seguidores, sufocados em 1991. O pastor ordenava aos fiéis que continuassem orando, enquanto a fumaça tóxica inundava o templo.
Estima-se hoje que, só na Grã-Bretanha, existam por volta de 500 cultos apocalípticos, chegando esse número a 2500 nos Estados Unidos. São pessoas angustiadas, desencantadas com a vida e procurando um mundo melhor. Elas estão dispostas a pagar qualquer preço a fim de encontrar o que procuram: um pouco de paz no coração e um lugar onde não haverá mais dor e sofrimento. Um lugar sem orgulho, rancor, cobiça, nem ciúme doentio que destrói as relações humanas.
O paraíso real
Incrível como pareça ser, este lugar existe. Não está no planeta de Sírius, nem virá com a era de

26 de abril de 2013

Qual a Igreja Verdadeira?

Há milhares de igrejas espalhadas pelo mundo, e a cada dia surgem outras. Uma das tarefas mais difíceis para as pessoas é descobrirem qual delas é a verdadeira, já que todas argumentam possuir a verdade. A esta altura não será surpresa para você dizermos que a Bíblia apresenta uma Igreja como a portadora da verdade (embora todas as denominações religiosas mereçam o nosso respeito e consideração).

1. Onde podemos encontrar a pura verdade divina?
“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.” João 17:17
2. Quantos credos Deus reconhece como verdadeiros? Efésios 4:4-6
3. Como a Bíblia apresenta a verdadeira igreja de Deus? I Timóteo 3:15
4. Que verdade essa igreja sustenta e prega?
• Mas o SENHOR Deus é a verdade; (Jeremias 10:10; Salmo 31:5; João 17:3)
• Jesus Cristo – o verdadeiro meio da salvação (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5)
• Espírito Santo – Guia do crente em toda a verdade (João 16:13; 3:5; Romanos 8:2; Tito 3:5; I Pedro 1:2)
• Bíblia – verdadeira orientação para a salvação (João 17:17; 5:39; II Timóteo 3:15 e 16)
• A Tua Palavra é a verdade (Salmo 119:142; Romanos 2:12; 3:20; 7:7; Tiago 2:12; I João 3:4)
• Todos os Dez Mandamentos – verdadeiro padrão de conduta dos salvos (Salmo 119:86 e 151; Eclesiastes 12:13-14; Mateus 19:17; Tiago 2:10)
Teste as igrejas atuais com estas verdades bíblicas. A igreja verdadeira sustenta todas elas.
5. Que outra regra Jesus nos deu para conhecermos a igreja verdadeira? Mateus 7:16
6. Quais as duas principais características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10
7. O que Deus pede aos que descobrem estar em caminho errado? Apocalipse 18:4
No Apocalipse, Babilónia (confusão – Apoc. 14:8) representa simbolicamente todo sistema religioso em desacordo com a Bíblia.
8. Como é o caminho que conduz à vida eterna? Mateus 7:14
9. Quem somente entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21
A Minha Decisão:
Decido unir-me à Igreja de Deus na Terra, a que guarda os mandamentos de Deus e tem o Testemunho de Jesus.

A verdadeira igreja de Deus...

1. Possui unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)
2. É universal – prega o evangelho ao mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)
3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos – apostolicidade (Atos 2:42)
4. Guarda todos os dez mandamentos (Apocalipse 14:12; Êxodo 20:3-17)
5. Possui o dom de profecia (Apocalipse 12:17; 19:10)
6. Surgiu na época designada na profecia (Daniel 8:14; Apocalipse 14:6-12)

7. Não é maioria fácil, popular (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)

8. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, pois prega o Evangelho Eterno (Apocalipse 14:6; 1:5)

 

Esperança para o pequeno povo – Isaías 41:14-16

25 de abril de 2013

O Desafio de Ser Cristão



Jesus Cristo, além de ser nosso Salvador, quer ser também nosso Senhor. Para aqueles que não mantêm uma relação de amizade com Ele, Suas recomendações e conselhos na Bíblia podem parecer um fardo. No entanto, aqueles que reconhecem a Jesus como amigo, percebem que Seus mandamentos e conselhos têm em vista nossa felicidade e bem eterno.
1. Como deve viver o cristão? Leia o texto a seguir e escreva aquilo que mais lhe chama a atenção. Romanos 12:9-21
2. Qual deve ser a única dívida do cristão? Romanos 13:8
3. Que conselhos dá a Bíblia aos:
a) Pais .......................................... Efésios 6:4; I Timóteo 5:8
b) Filhos ............................................................ Efésios 6:1-3
c) Empregados ........................................................ Efésios 6:5 e 6
d) Patrões ........................................................... Efésios 6:9
e) Maridos ....................................... Efésios 5:25; Colossenses 3:19
f) Esposas ....................................... Efésios 5:22; Provérbios 31:30
4. Com que tipo de pessoas devemos nos associar? I Coríntios 5:9 e 11
5. O que a Bíblia fala sobre namoro e casamento? I Coríntios 7:39; Deuteronómio 7:3; Malaquias 2:11; I Tessalonicenses 4:4-7; Provérbios 5:3 e 8
6. Como deve ser o vestuário do cristão? I Timóteo 2:9; I Pedro 3:3; Êxodo 33:6
7. Que lugares devemos frequentar? Tiago 4:4: I João 2:15-17
8. Qual a vontade de Deus para nós? I Tessalonicenses 4:2-5 e 7
9. Que fruto Deus quer que manifestemos em nossa vida? Gálatas 5:22-23
Se o fruto é do Espírito, o que temos que fazer para tê-lo em nossa vida é manter uma viva e íntima comunhão com Deus, mediante a leitura da Bíblia e a oração.
Decido colocar a minha vida em conformidade com as recomendações bíblicas, pedindo a Deus forças para fazê-lo.
Suplemento ao estudo:
O Viver Cristão Prático
(Romanos 12:1 - 13:14)
O sacrifício vivo (12:1-2)  Portanto: na base do que foi dito (veja 1:16-17; 3:24; 5:6-11; 8:1-2, 28-39; 11:33-36); expressão de gratidão; resposta a tudo o que Deus tem feito.
·         O conceito de tomar um animal e dá-lo a Deus
·         Os nossos corpos, nossas vidas, são para serem dados ao Senhor
·         É o nosso culto racional
·          Refuta a noção de uma vida repartida em compartimentos; a nossa adoração deve envolver o nosso ser inteiro
            Veja como a Bíblia coloca o Senhor até mesmo nas atividades mais mundanas: Efésios 6:4-9; Colossenses 3:22-4:1; Tito 2:9-10
·         Como? Precisa ser transformado: compare a transformação revolucionária de larva em borboleta.
·         Renovando a nossa mente: com destaque do pensamento devoto, do estudo e da oração.
·         Relação consigo mesmo (12:3-8).
·          Avaliação humilde das próprias habilidades (12:3)
        Paulo falou pela graça que lhe havia sido dada; veja 1:5; 15:15; 1 Coríntios 3:10; 15:10; Gálatas 2:9; Efésios 3:7-8
·         Ele se referiu à sua posição apostólica e talvez à sua capacidade para cumprir essa função.
·         Aptidões e funções não são coisas que temos conseguido, mas são dons da graça de Deus
            Quando falam da nossa salvação e das nossas capacidades, as Escrituras nunca usam termos como ganho, merecido, digno de, conseguido, mas sempre dado, recebido, etc. (veja Deuteronómio 8:17- 18; 1 Coríntios 4:7).
·         Precisamos pensar de nós mesmos com moderação, e não muito elevadamente.
·          Precisamos avaliar seriamente nossas habilidades e agir nessa base.
·         Lembre-se de Deus como a fonte de cada aptidão que temos.
·         Participação no corpo (12:4-5).
·          Os membros têm funções diferentes; não se deve esperar que todos tenham os mesmos dons.
·         Precisamos de um sentido de interdependência, sendo membros uns dos outros.
·          Serviço de acordo com nossas capacidades dadas por Deus (12:6-8).
·          Serviço humilde tem uma alta posição em Cristo.
·         O professor ensina as verdades que os profetas revelaram.
·          O exortador incita as pessoas a aplicarem as verdades que são ensinadas.
·         O doador tem que doa com liberalidade e sem duplo motivo de desejo por louvor e honra.
·         O líder precisa ter diligência para dirigir energicamente.
 
Perguntas:
1. Qual foi o motivo dado por Paulo para o seu apelo (12:1)?
2. O que significa apresentar o corpo como sacrifício vivo?
3. Como alguém deve pensar em si (12:3)?
4. Qual é o relacionamento de cristãos uns com os outros?
5. Quais são as várias funções dos membros do corpo (12:6-8)?
Relação com outros cristãos: amor (12:9-16)
·         Sinceridade (12:9).
·         O amor não pode ser hipócrita, pretensioso e fingido.
·         Muitos engenhosamente falsificam um verniz de amor.
·         Agimos do mesmo modo diante de uma pessoa como o fazemos pelas costas dela?
    Discernimento (12:9)
·          O amor defenderá o que é direito, procurando os melhores interesses daquele que é amado.
·         O amor não é simples indulgência e tolerância (compare Provérbios 13:24)
    Afeto (12:10)
·          Fora da Bíblia, o termo era usado exclusivamente para a família física.
·         O amor cristão pelos irmãos deve ser tão forte quanto os laços de família.
    Honra (12:10)
·         Devemos honrar e exaltar uns aos outros.
·         O verbo honrar pode sugerir exceder-se um ao outro no honrar seu irmão.
    Entusiasmo (12:11)
·          Os cristãos não devem ser indolentes e lerdos.
·          Muitos têm projetos ambiciosos mas não perseveram.
·         A nossa energia tem que ser dirigida para o Senhor; isto é o controlo do nosso entusiasmo pois precisa ser regulado por Cristo.
    Paciência (12:12)
·         Deus quer perseverança mesmo nos tempos difíceis.
·         A nossa perseverança depende da nossa esperança (fixando-nos no Senhor e na nossa esperança de estar com ele) e das nossas orações.
    Generosidade (12:13)
·         Precisamos ajudar os nossos irmãos necessitados com boa vontade.
·          Ironicamente, quando nos tornamos mais prósperos, parece que nos tornamos mais sovinas.
    Hospitalidade (12:13)
·         Literalmente, persiga-a. Não somente mostrando hospitalidade quando forçado a isso, mas procurando oportunidades para ser hospitaleiro.
·         Não exclusivamente para os nossos melhores amigos, mas para aqueles que nada têm para oferecer-nos  em retribuição (Lucas 14:12-14).
    Boa vontade (12:14)
·         Um jogo com a palavra perseguir; a mesma palavra está no original como praticar, no versículo 13.
·         Somos chamados a responder aos nossos inimigos com o bem.
    Simpatia (12:15)
·         É preciso ter interesse mútuo e preocupação.
·          Somos interessados demais em nós mesmos para simpatizar com os nossos irmãos?
·         Algumas vezes é mais fácil chorar com aqueles que choram do que regozijar- se com aqueles que regozijam.
    Humildade (12:16)
·          Não devemos desprezar pessoas humildes ou coisas humildes.
·         O orgulho é um pecado que é difícil de detectar.
·         Contraste entre dia e noite (veja 1 Tessalonicenses 5:4-8; 1 João 2:7-11)
- A noite representa o pecado, o mal, o mundo sob o poder do mal.
- O dia representa a verdade, a justiça e o reino de Deus.
- Vivemos em duas épocas; o reino de Deus já foi inaugurado, mas muitos continuam a viver nas trevas.
    Imperativos:
·         Desperte; é urgente!
·         Estamos a viver na etapa final!
·         O evento decisivo, divisor de águas da História, foi a morte e a ressurreição de Cristo.
·         Este tempo, não importa quanto dure, é um epílogo.
·         Ponha de lado as obras das trevas.
·         Pecados associados com a bebida.
·         Pecados da sensualidade.
 Pecados da discórdia; é interessante que estes estejam elencados aqui, porque frequentemente a discórdia e o ciúme não nos parecem tão sérios como a embriaguez e a imoralidade sexual

 

        Vista a armadura da luz Jesus está a voltar!

24 de abril de 2013

Dons do Espírito Santo

Antes de subir ao Céu, Jesus concedeu dons à igreja, para que os crentes pudessem levar avante a obra de pregar o evangelho ao mundo. Saiba um pouco mais sobre esses dons e sobre a falsificação deles nos dias atuais estudando mais esta lição.
1. A respeito de que devemos estar informados?
I Coríntios 12:1
2. O que Cristo deu aos seres humanos antes de subir ao Céu?
Efésios 4:8
3. Quais foram alguns desses dons que Jesus concedeu aos que O servem?
Efésios 4:11; I Coríntios 12:28
 
4. Com que finalidade foram esses dons concedidos à igreja?
Efésios 4:12-14
5. Qual o resultado final de se utilizar os dons na igreja?
Efésios 4:13
6. Embora os dons sejam muitos e diversos, quem mantém a unidade dos crentes?
 I Coríntios 12:4
7. Quem escolhe os dons para as pessoas? Devem todos ter ou buscar o mesmo dom?
 I Coríntios 12:11, 29 e 30
É interessante notar que, em I Coríntios 12, Paulo compara a igreja com um corpo, deixando claro que todas as partes (órgãos e membros) do corpo são importantes e indispensáveis, e que não devemos querer ser todos uma só parte, pois assim o corpo não sobreviveria.
8. Devem os dons do Espírito permanecer para sempre? Quando não serão mais necessários?
I Coríntios 13:8 e 10
Hoje em dia, um dos dons mais polémicos é, sem dúvida, o “dom de línguas”. Para identificar a verdadeira manifestação desse dom, é preciso estudar com atenção alguns textos bíblicos e seus contextos. Leia o texto a seguir e descubra por si mesmo qual é o verdadeiro dom de línguas bíblico.
A Minha Decisão:
Decido usar meu/meus dons em favor do povo de Deus e na pregação do evangelho, para que Cristo possa logo voltar.
Complemento: O DOM DE LÍNGUAS NA BÍBLIA
A LÍNGUA DE ÉFESO (Atos 19)
Primeiramente é preciso saber que Éfeso era a capital da Ásia Menor. Uma cidade pagã (Atos 19:27) e portuária e, por isso, muito carente da mensagem cristã. Mas como uma igreja tão fraca, despreparada e pequena (uns doze homens, Atos 19:7) poderia pregar em uma cidade na qual se falavam tantas línguas? Além de tudo, esses poucos homens haviam apenas sido batizados no batismo de João (Atos 19:3), e nunca haviam ouvido a respeito do Espírito Santo (Atos 19:2). Era um desafio e tanto!
A primeira imediata providência seria o rebatismo em nome da Trindade para poderem receber o poder celestial, e o receberam: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (Atos 19:6).
Paulo impôs as mãos, mas os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca numa vozeria inconsequente, emitindo ruídos incompreensíveis. Não. Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir o dom de línguas (verdadeiro) e o dom de profecia para edificar a Igreja. Estavam, portanto, aqueles doze homens capacitados para a implantação do Evangelho na pagã Éfeso.
Deus não os capacitou para satisfazer caprichos ou vaidades, ou porque queriam o dom a qualquer custo, mas para uma obra definida, necessária e urgente. Ninguém deve se valer deste texto para afirmar que existe a doutrina do falar línguas como um sinal do recebimento do Espírito Santo. Além do Pentecostes (comentaremos sobre isso mais à frente), que foi uma situação muito especial, e de Cornélio, em Cesaréia, só há este texto de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder do Espírito Santo.
A posse do dom de línguas em Éfeso foi semelhante a de Pentecostes, pois a situação era praticamente a mesma: uma cidade com pessoas de várias nacionalidades e línguas precisando ser evangelizada. E Deus os capacitou para a missão.
A LÍNGUA DE CESARÉIA (Atos 10 e 11)
“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque se ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós, o Espírito Santo?” (Atos 10:44-47).
A enfática “também receberam como nós” é uma expressão afirmativa, bem como comparativa (Pedro está se reportando à descida do Espírito Santo em Jerusalém, sete anos antes – Atos 2). O Pentecostes repetiu-se com Cornélio, romano que sofria a discriminação dos judeus “da circuncisão”. Assim, a concessão do dom aos gentios cumpriu um duplo propósito: a demonstração clara de que Deus não faz acepção de pessoas e a pregação do Evangelho em uma cidade que, também, abrigava pessoas de muitas nacionalidades por ser residência de procuradores romanos (Atos 10:1). Em Cesaréia, deu-se a repetição do Pentecostes.
A LÍNGUA DOS ANJOS (I Coríntios 13:1)
A “língua dos anjos” é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Coríntios 13:1) e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o Céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo supera. Não há, tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenómeno” descrito em I Coríntios 14:2. E, de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava a tal língua do anjos, pois afirmou: “Ainda que eu falasse ... a língua dos anjos” (I Cor. 13:1). Essa concessiva “ainda que” traduz uma negação. E Paulo diz mais: “Conheço um homem em Cristo que ... foi arrebatado até o terceiro céu ... e ouviu palavras inefáveis, que ao homem, não é lícito falar” (II Cor. 12:2-4). Embora não lhe fosse lícito falar, Paulo identifica palavras e não sons totalmente estranhos.
 
I CORÍNTIOS 14:2
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (I Cor. 14:2).
Os pentecostais fazem deste texto a principal “prova” de que têm o verdadeiro dom de línguas. O vocábulo “estranha” aqui, adquire para eles uma aura de mistério, impenetrável, ininteligível. Dizem, por isso, ser a língua dos anjos ou celestial.
Primeiramente, é importante notar que a palavra “estranha” não aparece em todas as versões bíblicas e, nas que aparece, vem grifada no texto, indicando que a palavra não existe no original grego da Bíblia. Foi uma adição especial dos tradutores para dar a ideia de algo desconhecido ou estrangeiro. Por exemplo: o fato de uma pessoa ser estranha não quer dizer que seja misteriosa, anormal ou extraordinária. Ela é, na verdade, desconhecida. Além do mais, este verso (I Cor. 14:2) não pode ser isolado de seu contexto geral, o qual analisaremos mais detidamente no final.
 
Veja o que diz Isaías sobre as línguas estranhas: “Não verás mais aquele povo cruel ... de língua estranha que não se pode entender” (Isaías 33:19). Se se pudesse entender deixaria de ser estranha, ou estrangeira. Portanto, língua estranha “que não se pode entender” é o idioma de uma outra nação, o qual é desconhecido para nós. Contudo, ele deixa de ser estranho quando o aprendemos
Mas aqui há outro problema, se ninguém entende, senão Deus, então os pentecostais erram ao dizer que se trata de língua dos anjos. Se só Deus entende, e ninguém mais, como pode ser “língua dos anjos”? E o pior é que alguns escritores pentecostais como Emílio Conde (O Testemunho dos Séculos, págs. 50, 51, 115, 139, 140, 152 e 156) e Brumback (Que Quer Isto Dizer, págs. 102 e 103) dizem que, algumas vezes, foram faladas línguas estranhas que alguém entendeu! Tremenda contradição.
No contexto de I Coríntios 14, fica claro o que o texto quer dizer: “Ninguém – NA IGREJA – entende”. É como se um japonês chegasse a uma igreja onde todos falam português e resolvesse orar em voz alta. Nenhum dos presentes iria entender palavra alguma, somente Deus, pois foi Ele quem criou os idiomas. Para os de fala portuguesa, portanto, o japonês “falaria de mistérios” enquanto ouviriam sem nada entender, embora o japonês não seja uma língua misteriosa para os que a conhecem.
A LÍNGUA DE CORINTO (I Coríntios 14)
É sabido que a Igreja de Corinto se caracterizava pela presença de problemas. Lendo esta carta de Paulo aos coríntios percebemos situações desconcertantes como: dissenção (I Cor. 1:11; 11:18); demandas (I Cor. 6:6 e 7); adultério (I Cor. 5:1); carnalidade (I Cor. 3:1 e 3); e outros problemas como prostituição (II Cor. 12:19-21); uso do véu (I Cor. 11:5 e 6); cabelo (I Cor. 11:15 e 16); usura (II Cor. 11:8 e 9); desvirtuação da Santa Ceia (I Cor. 11:20-34). Obviamente não era o melhor dos lugares para a descida do Espírito Santo e não é de se admirar que, justamente em Corinto, Paulo tenha enfrentado o problema do falso dom de línguas. Paulo estava convencido de que aqueles cristãos estavam, também, desvirtuando o dom de línguas, pois procediam de forma contrária ao que determinava o Espírito Santo. Desejavam o dom a qualquer custo, ainda que despreparados. Esqueciam-se de que o doador dos dons é Deus, e Ele os dá a quem Ele desejar (I Cor. 12:11).
“Quando chegamos à condição espiritual da igreja de Corinto, e quando procuramos interpretar a natureza do dom de línguas, defrontamo-nos com o fato de que algo está radicalmente errado. Pela primeira vez na história cristã o falar em línguas tornou-se um problema. Isto levanta a pergunta: se a manifestação era genuíno dom do Espírito, ou era uma farsa – uma manifestação demoníaca, ou uma forma de histeria. Se bem que Paulo não denuncie essa manifestação, procura reprimi-la. Ela se havia tornado causa de embaraço. Devemos crer que no meio da desordem e confusão da igreja eles eram guiados pelo Espírito Santo?” (Dr. Eduard Heppenstall, professor de Teologia e Filosofia cristã da Universidade de Loma Linda, EUA. O Atalaia, março de 1976, pág. 12). Por isso são tão interessantes as restrições feitas por Paulo ao “dom” de línguas dos coríntios. Pena que os faladores de línguas atuais não dêem atenção a elas.
Mas, afinal, que restrições são essas? Como distinguir o verdadeiro do falso dom de línguas? Existem pelo menos sete princípios para verificá-lo:
1. Deve ser um idioma conhecido ou “idioma das nações”, conforme o do Pentecostes, onde cada um ouvia falar na sua própria língua materna: “...e começaram a falar em outras línguas ... e os ouvimos, cada um na nossa própria língua em que nascemos” (Atos 2:4 e 8).
2. Que seja para a edificação, isto é, que haja quem entenda o que se fala. “Assim também vós: se a vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento” (I Coríntios 14:9).
3. É um sinal para os ímpios, ou para a pregação do evangelho: “Por conseguinte, as línguas são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem” (I Coríntios 14:22).
4. Que falem dois ou, no máximo, três a cada reunião da igreja: “Se há quem fale em línguas, falem dois ou, no máximo, três...” (I Coríntios14:27).
5. Estes dois ou três não devem falar juntos, ao mesmo tempo, mas sim um por vez: “...falem dois ou, no máximo, três, um após o outro” (I Coríntios14:27).
6. Além de falar “um após o outro”, deve-se ter um intérprete ao lado para que traduza tudo para a fala comum da congregação: “...e que alguém as interprete” (I Coríntios14:27).
7. Se não há tradutor, não se deve falar línguas na igreja, mas sim ficar calados: “Se não há intérprete, cale-se o irmão na assembleia; fale a si mesmo e a Deus” (I Coríntios14:28).
8. Se se usa I Coríntios 14 para se fundamentar o dom de línguas (o falso), é preciso que se dê atenção, também, à instrução de Paulo, dada nos versos 34 a 35. No entanto, não é o que se vê hoje nas igrejas pentecostais (a maioria, pelo menos), pois perece que são justamente as mulheres que mais falam línguas. É lógico que Paulo não é machista pois ele mesmo diz, em Romanos 2:11 e Efésios 6:9, que Deus não faz acepção de pessoas. A questão aqui era outra.
 
O Dom de Línguas numa igreja onde todos falam a mesma língua e ainda por cima não havendo intérprete, é como o dom de curas onde não há nenhum doente. O Espírito não desperdiça dons.
Para os pentecostais o Dom de línguas é um aspecto fundamental na vida cristã. Mas o que dizer dos: Samaritanos (Atos 8:15-17), João Batista (Lucas 1:15), Maria (Lucas 1:35), Isabel, prima de Maria (Lucas 1:41), Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67), Jesus Cristo (Lucas 3:22), os sete diáconos da Igreja apostólica (Atos 6:1-7), Estêvão (Atos 6:5; 7:55)? Todos estes foram inegavelmente cheios do Espírito Santo, mas não falaram línguas. Os próprios apóstolos, em outra ocasião em que o Dom de Línguas não se fez necessário, mas indubitavelmente cheios do Espírito, não falaram línguas (ver Atos 4:31). “Paulo falava mais idiomas do que os membros da igreja de Corinto. Entretanto, ele diz ser o Dom de Profecia superior, pois os seus resultados atravessam os séculos, tais como as profecias de Daniel, enquanto a facilidade de falar outros idiomas, como os apóstolos em Atos, teve uma aplicação limitada a uns poucos anos de vida da pessoa” (Segue-Me, pág.232).
“A razão pela qual Paulo tratou da questão dos dons espirituais em I Coríntios 12 a 14 era que a igreja de Corinto fazia do ato de falar em línguas uma das provas de maturidade espiritual. Ele combateu essa prática incorreta dizendo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, conquanto estejam envolvidos em aspectos diferentes do ministério, ainda mantêm Sua unidade (I Coríntios 12:4-6). O apóstolo reforçou esse argumento declarando que o ‘corpo é uma unidade, embora se componha de muitas partes’ (verso 12 – New International Version). Assim, ele demonstrou que o ideal de Deus não é uniformidade, mas unidade na diversidade ... Paulo escreveu à igreja de Corinto sobre os dons do Espírito Santo para que eles não concentrassem a atenção num só dom, em detrimento dos outros. Deus age de muitas maneiras, por meio de instrumentos diferentes mas unidos, para a edificação do corpo de Cristo” (Lição da Escola Sabatina, Janeiro - Março, 1994, págs.120 e 121).
A LÍNGUA DO PENTECOSTES (Atos 2)
Basta ler Atos 2:1-11 para perceber a enorme diferença entre o verdadeiro dom de línguas manifestado entre os discípulos de Jesus e o falso dom de línguas defendido pelos pentecostais de hoje.
A concessão do dom de línguas em Atos 2 foi a maravilhosa capacitação dos discípulos para cumprirem a ordem de ir e pregar o Evangelho a todo o mundo (Mat. 28:19). O grande desafio era: como homens simples – os discípulos – poderiam pregar o Evangelho para pessoas de tão diferentes nacionalidades, reunidas para a festa do Pentecostes? A promessa de Cristo: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, cumpriu-se perfeitamente no momento em que “todos [os discípulos] foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).
Note que essas “outras línguas” não eram estranhas, pois os povos (16 idiomas) presentes entendiam o que os discípulos diziam: “Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas...” (Atos 2:11). Este é o verdadeiro dom de línguas. O que difere disso, pode ser tudo, menos bíblico.
"Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas reuniões espíritas, nos candomblés e centros umbandistas. Ali são faladas também línguas estranhas" (Lourenço Gonzalez. Assim Diz o Senhor, pág. 156).
 
É uma pena que muitas pessoas sinceras sejam levadas ao desespero pelo fato de buscarem uma “experiência” que consideram a presença do Espírito Santo. Acham que, por não falarem “línguas estranhas”, não têm o Espírito de Deus. Mas como se sabe, então, que alguém tem ou não o Espírito Santo?
Jesus disse: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) e Paulo diz que "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gal. 5:22-23). Falar línguas e não apresentar esses atributos é, no mínimo, contraditório.
É interessante que muitos dos que afirmam possuir o Espírito Santo ignoram uma de Suas funções: "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8). E a Bíblia diz que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Sabemos que existem muitos que violam conscientemente os dez mandamentos, além de poluir o "templo do Espírito Santo" [o corpo] com alimentos proibidos pela Bíblia (ver Levítico 11) e drogas como a cafeína. E, mesmo assim, falam "línguas estranhas"!
Para se ter uma compreensão correta do que é o verdadeiro dom de línguas, além de se ler Atos 2, é preciso ler os capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios. Qualquer leitor sincero, sem ideias preconcebidas, perceberá o seguinte: (1) Verdadeiro dom de línguas: capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do Evangelho aos estrangeiros; (2) falso dom de línguas: “palavras” complicadas, esquisitas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em transe, ou mesmo em estado normal (neste caso, por pura vaidade, condicionamento da mente ou exibicionismo).
Lembre-se: o Espírito Santo só atua assim: No silêncio absoluto (Hab. 2:20); sem confusão (I Cor. 14:33); com decência e ordem (I Cor. 14:40); com reverência (Heb. 12:28); e sem gritaria (Efés. 4:31).

21 de abril de 2013

Demonstrou Jesus ser Deus? (1)


O CONCEITO da Bíblia é claro. Não apenas é o Todo-poderoso Deus, Jeová, uma personalidade à parte de Jesus, mas Ele é sempre superior. Jesus é apresentado como pessoa à parte e menor, um humilde servo de Deus. É por isso que a Bíblia diz claramente que “a cabeça do Cristo é Deus” assim como “a cabeça de todo homem é o Cristo”. (1 Coríntios 11:3) E é por isso que o próprio Jesus disse: “O Pai é maior do que eu.” — João 14:28, O fato é que Jesus não é Deus e nunca afirmou ser. - Deve-se crer na Trindade, pp.20.
 
Muitas das obras realizadas por Jesus Cristo enquanto estava na terra foram repetidas pelos seus seguidores, como por exemplo alguns dos seus milagres. Até mesmo Ele garantiu que os seus seguidores fariam ainda coisas maiores do que Ele fez: “Digo-vos em toda a verdade: Quem exercer fé em mim, esse fará também as obras que eu faço; e ele fará obras maiores do que estas, porque eu vou embora para o Pai” (João 14:12).
Diante disso, alguém poderia concluir que as obras de Cristo não são tão especiais, afinal os seus seguidores poderiam fazer coisas maiores do que Ele mesmo fez. Contudo, tal conclusão está equivocada! No mesmo texto, ou melhor, no verso anterior encontramos a seguinte expressão: “Acreditai-me que estou em união com o Pai e que o Pai está em união comigo; senão, acreditai por causa das próprias obras” (João14:11). As obras realizadas por Cristo tinham por propósito apresentar a unidade entre o Pai e o Filho e o Filho com o Pai.  Entretanto, não devemos pensar nessa união apenas de propósito, afinal, Jesus claramente testemunha que as suas obras testemunham que Deus está nele: “crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai” (João 10:38).
Diante das próprias palavras de Cristo, as suas obras servem para testemunhar a sua unidade com o Pai. Mas, será que as Suas obras podem falar um pouco mais do que isso? Para responder a isso João alerta: “De certo, Jesus efetuou muitos outros sinais, também diante dos discípulos, os quais não estão escritos neste rolo. Mas, estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que, por crerdes, tenhais vida por meio do seu nome” (João 20:30-31). Nestes versos João ensina que as obras (sinais – milagres) servem para demonstrar que Jesus é o Cristo, ou seja, o Messias prometido nas escrituras Hebraicas, e que Ele também é o Filho de Deus enviado à terra pelo Pai para realizar a Sua Vontade.
Entretanto, em algumas situações do seu ministério testemunham ainda mais sobre quem Jesus Cristo realmente é, e diferente do que muitos pensam, as suas obras também testemunham a sua divindade, afinal Jesus tem poder para ressuscitar mortos.
As Escrituras Hebraicas tinham deixado claro que apenas Jeová Deus tinha poder para dar ou devolver a vida, observe:
Vede agora que eu — eu é que o sou, E não há [outros] deuses comigo. Eu entrego à morte e eu vivifico. Feri seriamente, e eu — eu vou curar, E não há quem arrebata da minha mão – Deuteronómio 32.39
Jeová é Quem faz morrer e Quem preserva a vida, Quem faz descer ao Seol, e Ele faz subir – 1 Samuel 2.6
Acaso sou Deus, para entregar à morte e para preservar vivo? – 2 Reis 5.7
As Sagradas Escrituras Gregas, do mesmo modo, atestam que apenas Jeová Deus tem esse poder:
“Por que se julga incrível entre vós que Deus levante os mortos?” – Atos 26.8
“Isto se deu à vista Daquele em quem tinha fé, sim, de Deus, que vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se fossem” – Romanos 4.17
Entretanto, é interessante que Jesus Cristo no seu ministério manifestou tal característica algumas vezes. Vamos lembrar alguns desses casos:
E, ao ter dito estas coisas, clamou com voz alta: “Lázaro, vem para fora!” O [homem] que estivera morto saiu com os pés e as mãos amarrados com faixas, e o seu semblante enrolado num pano. Jesus disse-lhes: “Soltai-o e deixai-o ir.” – João 11:43-44
 
Ao se aproximar do portão da cidade, ora, eis que um morto estava sendo carregado para fora, o filho unigénito de sua mãe. Além disso, ela era viúva. Acompanhava-a também uma multidão considerável da cidade. E, avistando-a o Senhor, teve pena dela e disse-lhe: “Pára de chorar.” Com isso se aproximou e tocou no esquife, e os portadores ficaram parados, e ele disse: “Jovem, eu te digo: Levanta-te!” E o morto sentou-se e principiou a falar, e ele o entregou à sua mãe – Lucas 7:12-15
 
Enquanto ainda falava, chegou certo representante do presidente da sinagoga, dizendo: “A tua filha morreu; não incomodes mais o instrutor.” Ouvindo isso, Jesus respondeu-lhe: “Não temas, apenas exerce fé, e ela será salva.” Chegando à casa, não deixou ninguém entrar com ele, exceto Pedro, e João, e Tiago, e o pai e a mãe da menina. E todos choravam e se batiam de pesar por ela. De modo que ele disse: “Parai de chorar, pois ela não está morta, mas dorme.” Começaram então a rir-se dele desdenhosamente, porque sabiam que ela havia morrido. Mas ele a tomou pela mão e chamou, dizendo: “Menina, levanta-te!” E voltou-lhe o espírito e ela se levantou instantaneamente, e ele ordenou que se lhe desse algo para comer - Lucas 8:49-55
Diante dessas histórias devemos admitir que Jesus era de fato especial, mas seria isso uma forma de Jesus dizer quer Ele era Deus? Seria correto dizer que Jesus, por fazer o que apenas Jeová pode fazer o torna igual a Deus? Muitas pessoas acreditam que não, até por que Jesus não foi o único que ressuscitou pessoas. AS Escrituras Hebraicas contam a história de Elias que também trouxe à vida o filho de uma mulher viúva:
“Elias tomou então o menino e o levou do quarto de terraço para baixo à casa, e o entregou à sua mãe; e Elias disse então: “Vê, teu filho está vivo” – 1 Reis 17:23
Contudo, devemos nos perguntar: Elias fez isso por seu poder? A resposta é clara: Certamente não. No mesmo texto Elias faz o seguinte reconhecimento:
“E passou a estender-se três vezes sobre o menino e a clamar a Jeová, e a dizer: “Ó Jeová, meu Deus, por favor, faze a alma deste menino voltar para dentro dele.” Jeová escutou finalmente a voz de Elias, de modo que a alma do menino voltou para dentro dele e este reviveu” – 1 Reis 17:21-22
Na verdade, Elias não trouxe ninguém à vida, mas Jeová Deus o fez. Elias apenas clamou a Jeová para que Ele fizesse o que o profeta não era autorizado e nem tinha poder para realizar. Mas não é isso que vemos com Jesus, afinal, as escrituras dizem que Jesus ressuscitou pessoas. As histórias de Cristo, narradas por seus seguidores e inspirada pelo Espírito Santo, testemunham que Cristo exerceu tal poder. Se encontrássemos apenas essas declarações nas escrituras, já teríamos suficiente evidências para dizer que as obras de Cristo testemunham sua verdadeira divindade. Contudo, o próprio Jesus afirma ter o poder e autoridade exclusivas de Jeová Deus para ressuscitar pessoas:
Porque, assim como o Pai levanta os mortos e os faz viver, assim também o Filho faz viver os que ele quer – João 5:21
Nas palavras de Jesus, Ele mesmo tem o mesmo poder de Jeová Deus, pois do mesmo modo que o Pai ressuscita os mortos, o Filho também o faz a quem quer. Ninguém na história da humanidade poderia dizer isso, pois ninguém pode dar vida a quem quiser. Apenas Jeová Deus tem esse poder, e Jesus clama para si mesmo tal autoridade exclusiva de Jeová Deus. Diante disso, temos por certo que as suas obras testemunham da sua divindade, e as suas palavras claramente a apresentam.
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