30 de junho de 2011

AS DUAS TESTEMUNHAS

Em qualquer julgamento são exigidas pelo menos duas testemunhas, a fim de que sejam evitados casos de perjúrio, falsidade, engano ou injustiça e para que se dê, ao depoimento, garantia de plena autenticidade. Duas testemunhas, separadamente, não serão unânimes em suas afirmações se não presenciaram, realmente, um mesmo acontecimento. Quando duas pessoas afirmam ou relatam um mesmo acontecimento e são unânimes nas suas opiniões, tendo sido ouvidas em separado, podemos ter a certeza de que dizem a verdade.

Assim fez Deus ao dar-nos as duas testemunhas: o Antigo e o Novo Testamentos, separadas uma da outra por quase quinhentos anos. Tudo o que a Antiga Testemunha revelou é confirmado pela Nova Testemunha. Tudo o que o Novo Testamento apresentou já estava revelado no Antigo, embora às vezes de uma maneira oculta, ou de difícil entendimento, para nós. O Novo Testamento trouxe mais luz sobre as verdades do Velho.

As pessoas não podem apresentar pretextos para o desconhecimento das verdades expressas nas Sagradas Escrituras ou desculpas para justificar o seu desinteresse pelas mesmas. Por esta razão Deus nos deu duas testemunhas para que não haja dúvidas de que a Bíblia Sagrada contém as verdades eternas da redenção. Elas revelam o sacrifício de Jesus Cristo, a única fonte de salvação e o único caminho pelo qual o homem pode ser reconciliado com Deus e ter o direito de receber a vida eterna. Mas, apesar da misericórdia de Deus assim evidenciada, por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: não há Deus (Salmo 10:4).