12 de janeiro de 2011

CRISTO O VERDADEIRO MESTRE

“Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse do coração. Opera-se uma mudança que o homem não pode absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma que se rende a Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senão a Sua.” Desejado de Todas as Nações, p. 324
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1. Que notícia levaram os oficiais enviados pelos principais dos sacerdotes e fariseus para prenderem a Jesus?
Rª: “Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.” João 7:46.
Nota explicativa: Só podemos formar uma ideia muito vaga no que concerne à forma exata como Jesus falava ao povo. A ação e a voz, a expressão e a articulação são coisas que só vistas e ouvidas podem ser avaliadas. Não duvidamos que os modos de nosso Senhor eram peculiares e solenes, impressionantes e imponentes. Seguramente, a entoação da Sua voz era muito diferente da dos judeus dada nas leituras da lei; tanto o povo como os enviados pelos sacerdotes ficaram positivamente impressionados com o que ouviram naqueles dias.
2. Como ensinava Cristo o povo?
Rª: “Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.” Mat. 7:29
Nota explicativa: Jesus não ensinava de forma dogmática, nem citava expositores ou intérpretes da lei como era feito pelos rabinos nos seus ensinamentos. Ele dependia da Sua própria autoridade. Encontramos expressões de Jesus a dizer: “Em verdade vos digo” (5:18), e o seu equivalente “quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” (11:15). Ele não estava preocupado com as tradições antigas. Ele falava a Sua palavra ou citava a Palavra bíblica.
3. Porque razão era a pregação de Cristo tão impressiva?
Rª: “E admiravam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.” Lucas 4:32.
Nota explicativa: “admiravam-se”. A admiração e o assombro era a reação habitual ante os ensinos de Jesus, porque falava com “autoridade”, ou seja, “poder”, Jesus falava de uma forma impressionante. Ele conhecia as dores, as angústias, as necessidades e aspirações do povo e as Suas palavras iam ao encontro desses anseios e cada um sentia que as palavras eram para eles mesmos, era o que precisavam ouvir!
4. Qual foi a reação do povo quando Jesus começou a ensinar nos arredores da terra onde tinha crescido?
Rª: “E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?” Mat. 13:54.
5. Como alguns pensassem que Ele tinha vindo destruir a Lei, que disse Jesus?
Rª: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar, será chamado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mat. 5:17-20.
Nota explicativa: Jesus tem o cuidado de começar com as palavras “Não cuideis”; indica claramente que era o que eles pensavam. E continua “não vim destruir”, “abrogar”, gr katalúõ, “desatar”, “desfazer”, “deixar sem validade”. Cristo tinha proclamado a lei no monte Sinai, qual era a razão de anular? E acrescenta: “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido…” Sendo a Lei uma expressão da vontade de Deus, e o plano da salvação é uma expressão da misericórdia de Deus, não fracassarão: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra do nosso Deus subsiste eternamente.” (Isaías 40:8).
6. Que testemunho deu Nicodemos a Seu respeito?
Rª: “Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais, que tu fazes, se Deus não for com ele.”João 3:2.
7. Que poder tiveram as palavras de Jesus junto ao poço de Jacob sobre a samaritana?
Rª: “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens:
Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito: porventura não é este o Cristo?” João 4:28,29.
8. Que efeito tiveram as palavras do Senhor sobre os dois que caminhavam para Emaús?
R: “E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?” Lucas 24:32.
Nota explicativa: A luz tinha penetrado o coração entenebrecido destes dois discípulos que tinham deixado Jerusalém depois que Jesus tinha sido crucificado. Eles tinham ficado extasiados enquanto ouviam as palavras do Senhor enquanto lhes explicava as profecias sobre os Seus sofrimentos, morte e ressurreição. Agora compreendiam o que tinha acontecido. A presença de Cristo tinha iluminado a mente daqueles homens simples. As gloriosas verdades por Ele explicadas tinham dissipado toda a treva e dúvida. O que experimentaram estes dois discípulos é também a experiência dos que escutam com atenção a voz do céu que fala ao coração por intermédio da Palavra de Deus.
9. Como animou os Seus discípulos a aguardarem o cumprimento da profecia?
Rª: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então os que estiverem na Judeia fujam para os montes.”
Nota explicativa: Cristo era fiel estudante, coerentemente manejava as Escrituras e do mesmo modo as expunha. Enfrentava a tentação com as Escrituras; provava que era o Messias pelas Escrituras; por elas ensinava; e disse aos Seus discípulos que nelas buscassem o conselho e guia para o futuro.
Amem.