9 de maio de 2010

O DESTINO FINAL

Já vimos ao longo de todos os estudos anteriores as bênçãos que nos advêm de entregarmos a nossa vida totalmente nas Mãos d’Aquele que veio à nossa procura para nos salvar do pecado e da morte, e também de perseverarmos com a Sua ajuda numa vida de comunhão com Ele, traduzida numa existência de obediência à Sua vontade e de serviço em prol dos outros!

Uma GRANDE QUESTÃO poder-se-á agora colocar: mas, a vida cristã resume-se apenas a isto? Viveremos esta vida com maior alegria, com maior felicidade e prazer, e depois terminará tudo quando morrermos, tal como termina para todos aqueles que nunca responderam aos fortes e amoráveis apelos do seu Deus Criador?

O grande apóstolo Paulo, que já citámos várias vezes nas noites anteriores, disse o seguinte:

“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Coríntios 15:19).

Manifestamente, para o apóstolo Paulo, a vida cristã NÃO SE LIMITA a esta vida apenas, caso contrário os cristãos seriam os mais infelizes (ou miseráveis, segundo uma outra versão bíblica) de todos os seres humanos!

O apóstolo João disse claramente qual é o DESTINO FINAL que Jesus prometeu a todos os Seus seguidores:

“E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna.” (1 João 2:25; negrito acrescentado).

Mas, QUANDO terá início essa vida eterna prometida por Cristo?

Bom, o mesmo apóstolo João diz-nos, mais à frente, na sua epístola (ou carta):

“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida [eterna]; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (1 João 5:11-12; negrito acrescentado).

A vida eterna começa, pois, num certo sentido, quando aceitamos Cristo como Salvador e Senhor das nossas vidas!

Mas se, como refere o apóstolo João, “Deus nos deu a vida eterna” (reparem que o tempo verbal está no pretérito perfeito, o que indica tratar-se de um ato que está no passado) e se, ao mesmo tempo, a vida eterna é uma “promessa” (ou seja, algo que esperamos – porque ainda não a temos), não vos parece haver aqui uma certa contradição? Não. Posso afirmar-vos que não existe aqui contradição nenhuma e, para terem a certeza disso mesmo, vamos estudar mais a fundo este assunto.

Comecemos por admitir como válido (porque é!) aquilo que o apóstolo João afirmou na segunda passagem que lemos da sua primeira epístola, ou seja, a ideia de que “Deus nos deu a vida eterna” e que “aquele que tem o Filho tem a vida [eterna] ”!

Mas perguntarão agora, e com toda a legitimidade: mas então, significa isso que depois de aceitarmos a Cristo, não morremos mais, uma vez que recebemos de Cristo o dom da vida eterna? Deixemos que a Bíblia responda a esta pergunta:

“Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos.” (Salmos 116:15; negrito acrescentado). Aqui a Bíblia fala da MORTE dos “santos” de Deus! Quem são esses “santos” de Deus? A melhor definição de “santos” que encontramos em toda a Bíblia é esta:

“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apocalipse 14:12; negrito acrescentado). E o versículo seguinte acrescenta:

“Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.” (Apocalipse 14:13; negrito acrescentado).

Então fica ou não claro que os santos, isto é, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus (porque aceitaram Cristo como seu Salvador), MORREM? Sim, fica muito claro! Mas ao morrerem “no Senhor”, “preciosa é aos olhos do Senhor” essa morte! Porquê? Porque eles descansarão “das suas fadigas” e “as suas obras os acompanham”!

Mas, por que é que será dito que eles “descansam das suas fadigas”? Por uma razão muito simples! Porque na Bíblia a morte é comparada a um sono no qual descansamos “das [nossas] fadigas”, num estado de total inconsciência, até ao momento em que seremos ressuscitados por Aquele que RESSUSCITOU igualmente a Jesus Cristo, o nosso Senhor!

Todos os santos apóstolos de Jesus Cristo e, em particular o apóstolo Paulo, não se cansaram de enfatizar A CERTEZA DA RESSURREIÇÃO, certeza essa que se baseia no FACTO de que Jesus Cristo ressuscitou! Mas leiamos o que eles anunciaram e escreveram a respeito desta magnífica esperança profundamente cristocêntrica:

“Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” “Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos;” (Atos 4:33, 2; negritos acrescentados);

“Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.” (1 Tessalonicenses 4:14);

“Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder.” (1 Coríntios 6:14).

O apóstolo Paulo mostrou mesmo uma certa indignação por aqueles que acreditavam que Jesus Cristo tinha ressuscitado e que, apesar disso, não acreditavam na ressurreição dos mortos! Escreveu ele:

“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?” (1 Coríntios 15:12).

Paulo, um brilhante intelectual, vai mesmo mais longe ao demonstrar, através de um raciocínio lógico (chamado na matemática de prova de contradição ou de redução ao absurdo, do latim reductio ad absurdum, em que se assume como verdade o contrário daquilo que se quer provar, chegando-se então a uma contradição) que é simplesmente IMPOSSÍVEL não haver ressurreição de mortos! Sigam o seu raciocínio:

“E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.” (1 Coríntios 15:13-18; negritos acrescentados).

Repararam na conclusão a que Paulo chega? “Se os mortos não ressuscitam”, então “os que dormiram em Cristo”, isto é, os que morreram, “pereceram”, ou seja, estão perdidos!

Realmente chega-se a um total ABSURDO quando acreditamos que Cristo ressuscitou e que os mortos não ressuscitam! E agora, sem contradições, Paulo afirma categoricamente:

“Mas, de facto, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” (1 Coríntios 15:20-23; negritos acrescentados).

Paulo é, portanto, claro como cristal: porque “Cristo ressuscitou dentre os mortos” DE FACTO, então, por esse “homem” “veio a ressurreição dos mortos”!

Pergunta crucial: quando ocorrerá essa “ressurreição dos mortos”? Paulo responde: aquando da “Sua vinda”, isto é, da vinda de Jesus Cristo à terra!

“Vinda de Jesus Cristo à terra”? O que é isso?

Pois bem, meus queridos amigos, A VINDA DE JESUS CRISTO À TERRA É A SUPREMA E BENDITA ESPERANÇA DE TODO O CRISTÃO! (Nota: afirmações como esta, que está em maiúsculas e a negrito, DEVEM ser colocadas no PowerPoint, para que todos possam ler!)

Esta ESPERANÇA é A ESPERANÇA DAS ESPERANÇAS! É a mais alta, a mais sublime, a mais comovente, a mais inspiradora de todas as esperanças!

Porquê? Porque então iremos ver o nosso querido Salvador face a face, tocar-Lhe, beijá-Lo, sentir o Seu caloroso abraço a nos envolver, prostrar-nos aos Seus pés com profundo respeito e adoração, em sinal da mais infinda gratidão por tudo aquilo que Ele fez por nós! Que MOMENTO NÃO SERÁ ESSE!

O apóstolo Paulo referiu-se a essa ESPERANÇA da vinda de Jesus Cristo a esta terra nestes termos:

“...aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.” (Tito 2:13-14).

Para Paulo, “a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” em pessoa era a “bendita esperança” que ele acalentava no seu coração! Pressentindo que o seu percurso nesta terra estava quase a chegar ao fim, Paulo escreveu o seguinte ao seu jovem companheiro de ministério, Timóteo:

“Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” (2 Timóteo 4:6-8; negrito acrescentado).

Paulo tinha a certeza absoluta de que “naquele Dia” – o “Dia” da “Sua vinda” – ele iria receber das mãos do “Senhor, reto juiz”, “a coroa da justiça”, mas não apenas ele, senão “todos quantos amam a Sua vinda”! Foi o que ele disse noutra carta:

“...assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” (Hebreus 9:28; negrito acrescentado).

Não haveria Paulo de apelidar esse “Dia” da “Sua vinda” de “bendita esperança”! Paulo tinha todas as razões para o fazer, e sabem porquê? Porque nesse “Dia”, “a salvação” – ou seja, a sua concretização final, A VIDA ETERNA – MATERIALIZAR-SE-Á POR COMPLETO! Até lá temos a certeza da salvação, isto é, a certeza da vida eterna, mas APENAS em esperança:

“Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?” (Romanos 8:24; negrito acrescentado);

“Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação;” (1 Tessalonicenses 5:8; negrito acrescentado).

Ficou então CLARO, que não há nenhuma contradição entre o facto de, nós cristãos, crermos que temos já hoje a vida eterna e, apesar disso, ainda esperarmos a promessa dessa mesma VIDA ETERNA? Sim, quando aceitamos Jesus Cristo como nosso Salvador recebemos logo d’Ele a salvação, ou seja, a vida eterna, mas apenas em ESPERANÇA! Essa esperança ainda não é palpável (como disse Paulo: “esperança que se vê não é esperança”), mas sê-lo-á quando se der a ressurreição dos mortos, aquando da vinda de Cristo à terra!

Mas, poderão perguntar-se: onde é que Paulo e os demais apóstolos basearam ou fundamentaram a sua ESPERANÇA na ressurreição dos mortos e na segunda vinda de Cristo à terra? A resposta é muito simples: nos ensinos e promessas feitas pelo próprio Senhor Jesus Cristo!

Relativamente à ressurreição dos mortos, eis o que Jesus afirmou:

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:37, 39; negrito acrescentado);

“De facto, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40; negrito acrescentado);

“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:44; negrito acrescentado);

“Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:54; negritos acrescentados).

O facto de Jesus, no mesmo discurso (que proferiu em Cafarnaum – ver: João 6:24-25), ter afirmado não uma nem duas, mas quatro vezes que RESSUSCITARIA todos aqueles que n’Ele cressem, é bem a PROVA de que Ele queria que este assunto ficasse bem CLARO na mente dos Seus ouvintes!

Repararam igualmente no facto de que o próprio Jesus enunciou a mesma “contradição” que o apóstolo João iria enunciar posteriormente? “Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue”, disse Jesus, isto é, quem O integrar ou assimilar dentro de si, “tem [ato presente!] a vida eterna”, mas, apesar disso, só ressuscitará “no último dia”!

Relativamente à Sua segunda vinda a esta terra, Jesus fez uma PROMESSA, uma PREDIÇÃO e mesmo um JURAMENTO! Eis a promessa:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (João 14:1-3; negrito acrescentado). Eis a predição:

“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.” “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.” (Mateus 24:27, 30). Eis a afirmação que Jesus fez sob um juramento que lhe pediram:

“E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.” (Mateus 26:62-64; negritos acrescentados).

Quando Jesus ascendeu ao céu, quarenta dias após a Sua ressurreição (ver: Atos 1:3), uns anjos vieram falar com os discípulos que O viam subir e disseram-lhes:

“Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu [ou: “recebido em cima no céu”] virá do modo como o vistes subir.” (Atos 1:9-11).

Portanto, do mesmo “modo” como foi visto subir, isto é, de MODO VISÍVEL, assim será a Sua vinda! Assim “como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente” de FORMA VISÍVEL aos olhos humanos, assim será a vinda de Cristo!

Antes de terminarmos a conferência desta noite, gostaria de ENFATIZAR algo que atrás foi dito, provando a afirmação de que na Bíblia a morte é comparada a um sono no qual descansamos das nossas fadigas, num estado de total inconsciência!

O apóstolo Paulo escreveu:

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4:13-17).

Quem são então, segundo o apóstolo Paulo, aqueles “que dormem”? Ele próprio dá a resposta: são “os mortos em Cristo”! Onde é que ele foi buscar esta ideia? Uma vez mais, ao próprio Jesus Cristo, que certa vez declarou aos Seus discípulos, a respeito da morte de um amigo deles, Lázaro, o seguinte:

“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu;” (João 11:11-14; negritos acrescentados).

Mas esta noção de que a morte é um sono já vinha dos tempos do Antigo Testamento. Reparem o que é dito, por exemplo, da morte de David:

“David descansou com seus pais e foi sepultado na Cidade de David.” (1 Reis 2:10; negrito acrescentado).

Outras versões bíblicas dizem: “David dormiu”. Bom, certamente que não se trata de um descanso ou sono normal, caso contrário ele não teria sido sepultado, certo?

Há mais 34 referências semelhantes a esta que vimos, todas elas referindo-se à morte de alguém – ver: 1 Reis 11:43; 14:20, 31; 15:8, 24; 16:6, 28; 22:40, 50; 2 Reis 8:24; 10:35; 13:9, 13; 14:16, 22, 29; 15:7, 22, 38; 16:20; 20:21; 21:18; 24:6; 2 Crónicas 9:31; 12:16; 14:1; 16:13; 21:1; 26:2, 23; 27:9; 28:27; 32:33 e 33:20. (Atenção: colocar todas estas 34 referências bíblicas – só as referências, não os textos! – no PowerPoint, para todos ficarem com a noção clara de que as provas bíblicas são abundantes!)

No Novo Testamento, Paulo, testemunhando em Antioquia, e falando de David disse que este “adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção” (Atos 13:36; negrito acrescentado).

Quanto ao estado da inconsciência na morte, a Bíblia não poderia ser igualmente mais clara:

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-lo conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” (Eclesiastes 9:5-6, 10