25 de março de 2010

QUEM É O MAIS POBRE DOS POBRES?

Um homem caminhava pela estrada e falava consigo mesmo, como costumam fazer os que, na vida, não têm sequer um amigo com quem trocar duas confidências.

– Vejam só a minha sorte – murmurava ele. – Não há ninguém no mundo mais pobre do que eu. Tinha um chapéu, que o vento levou; uma capa que, enquanto dormia, alguém roubou; um bastão com o qual, por causa do frio, acendi uma fogueira para me aquecer; uma sacola com pão e água, que o rio arrastou. Nada mais tenho, senão estas mãos para colher água e matar a sede. Há alguém – perguntava ao vento sem esperar resposta – mais pobre do que eu?
– Eu, irmão! – Contestou-lhe uma voz conhecida.
Voltou-se e viu Cristo que, em traje de peregrino, lhe disse:
– Tu, se quiseres, ainda podes colher água com as mãos. Eu nem isso consigo, pois as Minhas foram traspassadas.

“Senhor,
faz-me um instrumento
da Tua paz:
onde houver ódio,
que eu leve o amor;
onde houver ofensa,
que eu leve o perdão;
onde houver discórdia,
que eu leve a união;
onde houver dúvidas,
que eu leve a fé;
onde houver erros,
que eu leve a verdade;
onde houver desespero,
que eu leve a esperança;
onde houver tristeza,
que eu leve a alegria;
onde houver trevas,
que eu leve a luz”.

Sabe quem fez esta prece?
Que pensa dela?
Como pode tornar-se a sua oração?